sábado, 19 de novembro de 2011

Sol


Muitas coisas já não me escandalizam
Passei por tantas veredas tristes
Tantos amores sem coração
Tantos dias de canção

Hoje sei que tudo não tinha noção
Não havia um norte correto
Tudo parecia certo
Mas até ontem não tinha nada
Não tinha o principal
Estava afundada na lama, no mal

Agora meus olhos voltaram a brilhar
E desde que decidi passei a ganhar
Passei a perceber que o segredo
É crer, acreditar e só o bem provocar

Tudo parece mais claro
Foi como se uma nuvem de tempestade
 Que fazia sombra em minha cabeça
Fosse invadida pelo Sol
Pouco a pouco a nuvem foi chovendo
 E o clarão foi aumentando

Estou quase totalmente sob o Sol
Não desejo sombra nenhuma
Pois este sol não me queima
Ele me inunda de vida
Ele sara minhas feridas

Sol! te peço
faz chover as nuvens que ainda restam
Me inunda com tua  graça  e compaixão
Se torna minha paixão e o meu amor

Kal Calisto

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