Hoje pela manhã sentei-me na pracinha da parada de onibus como de costume. Quando ao observar a terra, percebo um lagarta enorme vindo em minha direção. Imediatamente mudei de lugar, por acha-lá tão feia e desengonçada.
E rapidamente lembrei-me que a borboleta antes de se tornar borboleta, passa pelo estágio de lagarta sofre a muda e por fim rompe o casulo e chega a alçar voo.
Diversas pessoas estão como aquela lagarta, lançados em terra buscando encontrar uma árvore para repousar e esperar a mudança.
Eu sou uma delas.
Mas ao contrário de nós, não consigo perceber os murmuros da lagarta, muito menos o seu praguejar, por ter que se arrastar por ai, em busca de sua sobrevivência e em busca de mudança. E creio eu que assim como nós, ela não sabe a hora nem o dia que a transformação irá acontecer. Mas enquanto isso, ela vai vivendo a vida da forma como lhe convém.
Quando entendemos a grandeza daquele que morreu na cruz por nós e decidimos viver uma vida em meio a príncipios antes não praticados. Nós nascemos novamente, mas precisamos aprender, a partir dai a nos adaptar a nova vida. E isto demanda tempo, o mal de muitos é não estar disposto a semear, a aguardar este tempo. Que na minha opinião é primordial.
É o tempo que estamos no casulo sendo imprensados de todos os lados, mas chegado o momento certo romperemos o casulo e alçaremos voo ao encontro da chuva de benção que Deus tem preparado para cada um de nós.
p.S: Um casal um dia me contou a historia de uma borboleta
Kaline Calisto
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